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Representantes do MAGMA se reúnem com a secretária de Educação de Botucatu e tratam de parcerias educativas

Berenice Balsalobre, curadora do MAGMA (Museu Aberto de Geociências, Mineralogia e Astronomia) de Botucatu, e Isadora Athias, coordenadora de projetos educativos, se reuniram na manhã desta sexta-feira, 12, com a secretária Municipal de Educação, Cláudia Gabriel, para apresentar em detalhes do projeto do museu e discutir sobre possíveis parcerias com rede municipal de ensino. O encontro foi intermediado pelo vereador Palhinha, que também esteve presente.

O MAGMA, que atualmente funciona em uma sala da Escola Aitiara, no Bairro Demétria, está prestes a ser transferido para um novo local. A “nova casa” fica em uma área de 700m² localizada na mesma região (antigo Laticínio Cambará). O espaço está passando por reformas para acolher o amplo acervo de minerais, rochas e fósseis. Com isso, o Museu estará preparado para ampliar as visitas de estudantes interessados em conhecer seu acervo, que conta com mais de 2 mil itens.

“Embora eu já conhecesse como é a atuação do Museu, ainda não conheço o acervo pessoalmente e por isso já me comprometi a fazer uma visita. Mas posso afirmar que é um trabalho de extrema relevância. É muito importante levarmos as crianças (da rede municipal de ensino) até lá. O acervo do MAGMA é muito rico e vincular essa visita ao conteúdo pedagógico que já temos na grade curricular das disciplinas de Ciências e Geografia, por exemplo, é algo muito interessante. Muitas das nossas crianças, especialmente as mais carentes, só vão ter contato com esses materiais (do museu) por meio de livros”, afirma a secretária Cláudia Gabriel.

Para ela, o MAGMA está no caminho certo ao reunir toda a documentação necessária para que seja possível firmar parcerias com o Poder Público. “Demos um passo bem importante. Foi a primeira vez que tivemos a oportunidade de avançar a esse nível nas conversas com o MAGMA para que possamos trabalhar com essa proposta pedagógica de Geociências junto às nossas crianças”, acrescenta Cláudia Gabriel.

Para a curadora do MAGMA, Berenice Balsalobre, ter sido recebida na Secretaria Municipal de Educação, foi fundamental para que seja possível concretizar o sonho de abrir as portas do Museu para os estudantes da rede municipal de ensino. “Especialmente agora, quando estamos nos preparando para transferir o nosso acerto para um espaço maior, conseguir oferecer essa estrutura pedagógica para os alunos das escolas municipais seria algo muito importante para nós. Agradeço demais a secretária Cláudia Gabriel pelo carinho com que nos recebeu e ao vereador Palhinha por ter feito essa ponte!”, destaca Berenice.

Já o vereador Palhinha disse ter ficado bastante satisfeito por ter feito parte dessa conexão entre o MAGMA e a Secretaria Municipal de Educação e garante estar otimista quanto ao futuro de possíveis parcerias. “O objetivo é que as crianças possam mergulhar nesse universo da geociências e tenham a oportunidade de aprofundar seus estudos no tema. Esse museu é uma riqueza que temos em Botucatu e que merece ser conhecido por todos”, reforça.

MAGMA nas escolas – Em parceria com o FEHIDRO – Fundo Estadual de Recursos Hídricos da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, promoveu, durante todo o segundo semestre de 2023, uma série de apresentações educativas nas escolas públicas de Botucatu e região. O objetivo foi  transmitir aos alunos conhecimentos sobre as águas subterrâneas do Aquífero Guarani.

Sobre o MAGMA

O MAGMA nasceu no ano de 2006, com a doação da coleção de minerais, rochas e fósseis do professor Erich Blaich e cresceu com a vocação de ser, sobretudo, um apoio pedagógico, uma interface do conhecimento nas áreas da geografia e do meio ambiente.

E dentro deste caminho pedagógico e de mediação com as questões sociais ligadas à geociência, nasceu a preocupação com um projeto ligado ao Sistema Aquífero Guarani (SAG), que pudesse percorrer escolas, praças públicas, teatros, congressos, levando o conhecimento de uma educação ambiental com dinamismo e participação, visando colaborar para a conscientização da importância deste recurso hídrico que cobre imensa extensão do território nacional.

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