Bornita com Calcopirita, Pirita e Sphalerita
Mineral - Sulfetos e Sulfossais
Minas da CBC, Minas do Camaquã, Caçapava do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil
154 gramas
40 x 60 x 30
[1] A pirita é a forma cúbica do FeS2 e o sulfeto mais comum e abundante, ocorrendo em rochas ígneas, metamórficas e sedimentares, além de estar presente em muitos tipos de minérios sulfetados e oxidados. [2] Esfalerita, também conhecida como blenda, é muito associada com a galena. É um sulfeto de zinco cúbico, considerado um polimorfo de baixa temperatura da wurtzita. A presença de ferro na sua estrutura depende tanto da temperatura, como do ambiente químico de formação. Normalmente um alto conteúdo de ferro está relacionado com a pirrotita e de fato, se os dois minerais cristalizam juntos, a quantidade de ferro na estrutura da esfalerita vira um indicador da temperatura de formação. [3] A bornita é um sulfeto frequente, sendo um dos mais importantes minerais de minério de Cu. Cristaliza no Sistema Cúbico a temperaturas ~ 200ºC. Com o abaixamento da temperatura, a estrutura recristaliza para ortorrômbica, mas eventuais cristais já formados permanecem com as formas cúbicas originais. Pode conter traços de Ag, Ge, Bi, In e Pb. É magnética após aquecimento. Em função do seu embaçamento colorido é apelidada de “peacock-ore” (“minério-pavão”); mesmo termo aplicada à calcopirita embaçada. Há uma variedade com Ag e, nos depósitos “Zechstein” da Polônia, 6 variedades diferentes. [4] A calcopirita é o mineral de cobre mais comum, uma importante fonte do metal para a industria. Associado tanto a outros minerais de cobre (sendo a principal fonte de minerais secundários de cobre), quanto outros minerais sulfetos. Dentre eles, uma das associações mais comuns é a pirita, que, assim como a calcopirita, recebe o apelido de “ouro de tolo”, devido à coloração amarela e ao brilho metálico de ambas, que pode ser confundida com às características do ouro.