Siderita com Dolomita, Pirrotita e Quartzo
Mineral - Carbonatos
Planalto, Rio Grande do Sul, Brasil
462 gramas
70 x 100 x 75
[1] O quartzo é o principal mineral do grupo de SiO2 dos tectossilicatos. Além de ser formado só por tetraedros de sílica altamente polimerizados, sua estrutura química simples o relaciona à grande variedade de polimorfos de sílica (cristobalita e tridimita, membros do grupo e diferenciados só pelo arranjo tridimensional dos tetraedros de sílica). [29] A dolomita é um carbonato muito comum, importante formador de rochas e com uma série de aplicações industriais, se bem que muito menos do que a calcita. A quantidade de usos para determinada rocha calcária é inversamente proporcional ao seu teor em magnésio. Dolomita é o carbonato mais comum depois da calcita. Ao contrário da calcita, nunca forma escalenoedros. Apresenta efervescência em HCl diluído quente e, a frio, se em pó. O Mg pode ser substituído por Fe, Mn e Ca. [29] A pirrotita é um sulfeto relativamente comum, frequente como acessório em muitos tipos de rochas ígneas e minérios. Não é um mineral de minério importante, mas é minerada porque ocorre associada com a pentlandita, um minério de níquel e cobalto. Gera um efluente de mina de acidez elevada. [29] A siderita é um carbonato mais raro do Grupo da Calcita, típico de veios hidrotermais com metais e um importante e histórico minério de ferro, com 48% de ferro, nenhum S ou P, mas com um pouco de Mg, Mn, Ca, Zn e Co. Fornece um aço de qualidade superior, reconhecido já pelos romanos como “ferrum nordicum”. Sua densidade, próxima àquela da calcopirita e da esfalerita, cria problemas no beneficiamento.