Gipsita Rosa do deserto (297)
Mineral - Sulfatos, Selenatos, Teluratos, Cromatos, Molibdatos, Wolframatos
Mnagueur, Sahara Desert, Ouargla Province, Argélia
950 gramas
85 x 147 x 109
[1] O gipso é o sulfato mais comum, um dos minerais mais abundantes em rochas evaporíticas. Constitui um minério muito importante para gesso, cargas minerais (“fillers”), fertilizantes e muito mais. É classificado no Supergrupo do Gipso, sendo isoestrutural com ardealita, brushita e pharmacolita. Pode desidratar para bassanita a temperaturas elevadas. No Brasil popularizou-se o nome “gipsita” para o mineral. Entretanto, considerando o nome do mineral em outras línguas (alemão: “Gips”, francês: “Gipse”, inglês: “Gypsum”, etc.) o termo correto é “gipso”. Entre as variedades há a selenita (transparente), “satin spar” (fibroso), alabastro (grão muito fino), e ordita (pseudomorfos de gipso sobre um mineral ignorado). [2] Rosa das areias ou rosa do deserto são designações coloquiais dadas a rochas evaporíticas, formadas nos desertos quentes. Formam cristais lenticulares que lembram pétalas de uma flor, o que está na origem do nome. O seu interesse é puramente ornamental ou decorativo. As rosas do deserto mais comuns são compostas basicamente por gipsita e areia (sulfato de cálcio), mas também existem algumas compostas por barita e areia.