Pirita com Calcopirita, Bornita, Hematita e Quartzo na Brecha
Mineral - Sulfetos e Sulfossais
Cerro Petaquilla Cu Deposit, Colón Province, Panamá
1210 gramas
90 x 160 x 100
[1] A pirita é a forma cúbica do FeS2 e o sulfeto mais comum e abundante, ocorrendo em rochas ígneas, metamórficas e sedimentares, além de estar presente em muitos tipos de minérios sulfetados e oxidados. [2] Brechas são rochas de aspecto fragmentário, constituídas de pedaços maiores, angulosos, da própria rocha, imersos em um material mais fino, a matriz, com proporções variáveis entre ambos. Podem ser de origem ígnea, sedimentar ou metamórfica. As brechas de origem sedimentar se assemelham aos conglomerados, com a diferença que seus clastos são angulosos e não arredondados; nas rochas metamórficas, ocorrem associadas a falhas, sítios de intensa fragmentação; nas rochas ígneas, são geradas por fenômenos vulcânicos explosivos ou pela intrusão forçada de corpos magmáticos. [3] O quartzo é o principal mineral do grupo de SiO2 dos tectossilicatos. Além de ser formado só por tetraedros de sílica altamente polimerizados, sua estrutura química simples o relaciona à grande variedade de polimorfos de sílica (cristobalita e tridimita, membros do grupo e diferenciados só pelo arranjo tridimensional dos tetraedros de sílica). [4] Hematita é um óxido de ferro muito comum(Fe2O3). Corresponde ao mais abundante minério de ferro. Acumulações economicamente aproveitáveis tem origem predominantemente sedimentar, muitas delas pela lixiviação da sílica associada pelas águas meteoríticas. [5] A bornita é um sulfeto frequente, sendo um dos mais importantes minerais de minério de Cu. Cristaliza no Sistema Cúbico a temperaturas ~ 200ºC. Com o abaixamento da temperatura, a estrutura recristaliza para ortorrômbica, mas eventuais cristais já formados permanecem com as formas cúbicas originais. Pode conter traços de Ag, Ge, Bi, In e Pb. É magnética após aquecimento. Em função do seu embaçamento colorido é apelidada de “peacock-ore” (“minério-pavão”); mesmo termo aplicada à calcopirita embaçada. Há uma variedade com Ag e, nos depósitos “Zechstein” da Polônia, 6 variedades diferentes. [6] A calcopirita é o mineral de cobre mais comum, uma importante fonte do metal para a industria. Associado tanto a outros minerais de cobre (sendo a principal fonte de minerais secundários de cobre), quanto outros minerais sulfetos. Dentre eles, uma das associações mais comuns é a pirita, que, assim como a calcopirita, recebe o apelido de “ouro de tolo”, devido à coloração amarela e ao brilho metálico de ambas, que pode ser confundida com às características do ouro.